Nasci à força no fim da primeira hora do dia vinte e um em pleno mês dos burros, por vezes o primeiro dia da Primavera, em meados do século XX, mais inclinado para o XXI.
Desde que me lembro que escrevo versos, textos e poemas: primeiro à minha Mãe, posteriormente ao desespero da adolescência, e depois ao que calhava. Hoje, divirto-me a manter-me vivo, o que não é tão fácil como anteriormente, e continuo a escrevinhar coisas para meu deleite e, se possível, de quem as queira partilhar, imaginando que algures, no mundo etéreo das almas sensíveis, alguém esboçará um sorriso.