Caros amigos e leitores
O que vão ler é a minha história! Uma história que se pode rever em muitas histórias da nossa sociedade. A minha vontade e dedicação de a expor é para que sirva, de certa forma, como incentivo e coragem a tantas vidas sofredoras. Com esta leitura quero dar um pouco de mim e ser um ombro amigo a quem não tem ninguém por perto. Aqui relembro a canção que nos diz: «…também já senti como tu a solidão, fui na sorte e na tristeza teu irmão…».
Por vezes, não é uma visita a um psicólogo que nos vai ajudar para toda a vida, pois, quando saímos da consulta e chegamos ao nosso lar, tudo cai de novo no silêncio, e as perguntas vêm de novo à nossa mente sofredora: porquê?… Porquê? Começamos a dar voltas e mais voltas, nos quatro cantos da nossa casa, grande ou pequena. Nesses precisos momentos necessitamos de algo mais palpável, como, por exemplo, uma história parecida com a nossa. Esse é o ombro amigo que sofre ou sofreu como nós.
Ao meditar nessa leitura pensamos: afinal não sofro só nesta vida! Há mais pessoas a sofrer como eu! Ao envolvermo-nos em toda essa história que lemos, tudo nos parece um pouco mais leve e esclarecedor; assim, começa a surgir a luz da esperança e da alegria, invadindo o nosso corpo com o desejo de que o amanhã será melhor.
Será que na tristeza pode existir alegria? Sim, pode! Porque naqueles pequenos intervalos entre dor, desilusão e solidão, surge também um raio de luz vindo não sei de onde e, se nos deixarmos arrebatar por ela, ficamos com mais alento e até rimos.
Quando nos apercebemos de que estamos a rir, apressamo-nos a dizer: Força, força coração! Ri! Mas ri bem alto! Para o mundo te ouvir, para o vento te falar naquela voz branda de namorar.
Então, jamais ficarás só. Eu ficarei contigo como fiel companheiro, porque não há machado que corte um sorriso verdadeiro.
É com todas as nossas forças e magias que amanhã o sol brilhará.