A minha poesia, além da recorrência à figura do paradoxo, caracteriza-se pelo uso de expressões idiomáticas, ou estereótipos da língua, além de fórmulas populares e provérbios, assim como, mais raramente, locuções eruditas clássicas (mesmo paráfrases de outros poetas), cuja forma e sentido subverto para lhes oferecer, no contexto, um novo valor e um novo significado.
Formado em Filosofia, ex-redator da revista Semente, investigador e ensaísta publicado nas áreas da Estética (o belo na paisagem, a catarse na arte, a estética de Diderot), da Filosofia Política (direitos humanos, estudos sobre Rousseau, Kant, Hegel e Marx) e na temática da Razão (no confronto com o irracionalismo, entre, por exemplo, o racionalismo de Hegel e o Romantismo). Dá aulas na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Gosta de passear pela Natureza, de conhecer cidades históricas. Nas artes, aprecia pintura, ópera, dança, teatro, literatura.