É uma obra que alia a realidade à ficção, onde a fronteira entre o vivenciado e o fantasiado é difícil de definir.
Em diversos contos, encontramos histórias que têm como base acontecimentos que presenciei aquando da minha juventude, aos quais acrescentei um pouco de magia, fruto da minha imaginação, outros são puramente imaginados. Uns falam de mim e de pessoas que conheço ou conheci, outros de personagens que inventei, contudo, através de todos eles, os protagonistas procuram passar mensagens de tolerância, de amizade, de esperança, de confiança e sobretudo de sonho.
Se para tal tive de utilizar asas? Sim, é verdade, utilizei asas e fiz uma simbiose com os contos que escrevi, daí a escolha do título da obra «NAS ASAS DO CONTO».
Nanda Rocha, nome autoral de Maria Fernanda da Silva Ascenção da Rocha, nasceu em 1959, em Teomil, uma aldeia do concelho de Tondela, distrito de Viseu. Concluiu o ensino secundário no Liceu Nacional de Alves Martins, em Viseu. Exerce as funções de escriturária na Conservatória dos Registos Centrais em Lisboa. Vive em Torres Vedras, entre a acalmia do campo que lhe dá tranquilidade e a vivacidade do mar que sempre a inspirou. Tem publicados oito poemas da sua autoria, na Obra Palavras Nossas: Coletânea de Novos Poetas Portugueses. Em 2012 participou nas coletâneas Corda Bamba, com um conto; Contos do Nosso Tempo, com três contos; e Ocultos Buracos, também com um conto. Entre 2012 e 2017 participou anualmente com um conto de Natal na coletânea Lugares e Palavras de Natal. Finalizou o ano de 2012 com a edição do seu primeiro livro de poesia Na Linha do Horizonte. Em 2013, obteve uma Menção Honrosa no concurso de poesia «Audaz Fantasia» e posteriormente colaborou na coletânea com o mesmo nome. Em 2017, editou o seu segundo livro de poesia, Brisa Poética, e participou com dois contos no primeiro concurso literário das Edições Vieira da Silva.