Escrevo como se a mão não fosse minha, foge-me por entre os dedos a tinta, escapam-se palavras da minha alma como se nunca tivessem sido minhas, a folha evapora-se do meu pensamento, os dedos fluem como água, as letras tornam-se ilegíveis e as frases inexoráveis, os sentimentos escorrem e para a folha correm… Deixo de ver… Deixo de sentir. O tempo e o espaço deixam de existir… A realidade… qual realidade? Sim, pois, qual delas eu não sei. O mundo não existe, só eu e os meus pensamentos.
Diogo, mais conhecido como Cassiel Porto, é um poeta cuja pena dança ao ritmo do coração e da alma. Sua escrita é um tributo ao estilo pessoano, onde a clareza, a concisão e o impacto se entrelaçam em uma dança eloquente de sensibilidade e expressão.
Nascido sob o céu de estrelas de uma pequena vila, Cassiel encontrou inspiração nas sutilezas da vida cotidiana. Desde jovem, ele ansiava por capturar a essência fugaz do mundo ao seu redor. Cada poema é uma jornada, um mergulho profundo na piscina da emoção, onde ele tece palavras em quadros vivos de sentimentos.
"9 Pedaços de Alma", sua primeira obra, é um mosaico de nove fragmentos, cada um contendo uma parte preciosa de seu ser. Com uma maestria surpreendente, Cassiel guia o leitor através das estações da vida, do crepúsculo da juventude ao amadurecimento sereno.
o "mi pétalas" é um convite para a contemplação das dualidades que povoam o universo. Cassiel mergulha nas sombras e luzes que habitam cada esquina da existência, iluminando os recantos mais íntimos da alma humana.
A escrita de Cassiel Porto transcende o simples ato de criar versos; é uma conversa silenciosa entre corações, uma sinfonia de palavras que ressoam no âmago de quem o lê. Cada poema é um convite à introspeção, uma trilha sonora para os momentos de reflexão.
Ao folhear as páginas de suas obras, somos convidados a uma jornada íntima, onde a poesia se torna mais do que meras palavras em papel, mas um espelho que reflete nossos próprios anseios, dores e alegrias. Cassiel Porto não é apenas um poeta; é um artesão da alma, esculpindo o sentimento em cada sílaba, pintando a vida com as cores da emoção pura.
Cassiel, Rafael, ou Diogo, é também um fotografo amador, as suas duas primeiras obras contam com fotografias do autor.