As palavras são pela sua natureza arisca, maleáveis e nómadas. Têm uma estranha e movimentada liberdade nas cores que as forram. Um som incendiado que serve o grande farol de Alexandria, para iluminar os apaixonados da leitura. E, um sabor que nos cerca de especiarias estelares, envolvem a nuance nos desenhos e a subtil melodia das sílabas.
Sérgio Luís Matos Ferreira nasceu em Lisboa em Fevereiro 1951. Reformado do Serviço de Assistência Médico Social dos bancários. Tem dois romances editados: “0 Descascar da Pele”, sobre a guerra colonial, e “Casamento e Mortalha no Céu se Talha”.
Escreve também poesia ainda não publicada.
As artes plásticas, nomeadamente, óleo, aguarela, tinta-da-china e o desenho, são um campo que explora há muitos anos com participações na Interarte 84 e 86 e SBSI/SAMS 2003.