O número de pessoas que encontram na caminhada a sua atividade física preferida, quer por razões de saúde, necessidade de aventura ou evasão, convívio ou outras, tem crescido extraordinariamente nos últimos tempos.
Da cidade ao campo ou na montanha, os eventos associados ao pedestrianismo repetem-se
a um ritmo alucinante: percursos pedestres com ou sem necessidade de pernoita, simples caminhadas, peregrinações a Fátima ou Santiago, são realizados a título individual, a pares ou em grupos formais ou informais.
A falta de conhecimentos e de preparação da atividade, a utilização de calçado, roupa, alimentação e tempos de marcha/pausa inadequados são as principais causas de insucesso ou problemas de saúde dos caminheiros. Em atividades realizadas na montanha, os problemas, acidentes e resgates são frequentes e estão associados à falta conhecimentos técnicos e de preparação física, à inexperiência, à falta de planificação, aos erros de orientação e à utilização de material inadequado.
A massificação destas atividades veio reforçar a importância da sensibilização ambiental. A proteção da natureza torna imprescindível a abordagem da temática em contextos pedagógicos fomentadores duma nova atitude perante o meio natural.
Manuel André Marques Azevedo nasceu em 18 de janeiro de 1967, na freguesia da Branca, concelho de Albergaria-A-Velha.
Licenciou-se no ensino de Educação Física na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, da Universidade do Porto, no ano de 1991, com a classificação de dezasseis valores.
É professor no Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, em Espinho, desde o ano letivo de 1993/1994, onde tem lecionado Educação Física ao ensino básico e secundário e desempenhado cargos coordenativos e pedagógicos. Exerceu ainda funções letivas no ensino superior particular durante 5 anos.
Paralelamente, foi treinador de futebol em equipas amadoras e profissionais e foi selecionador distrital de Futebol de Aveiro, vencendo dois torneios nacionais.
A sua ligação às atividades físicas de exploração da natureza começou cedo, com a dinamização de marchas escolares e frequência de ações de formação. Tem sido responsável por inúmeras atividades destinadas a alunos de todas as idades, utentes de IPSS, professores, familiares e amigos, com duração de um ou vários dias, na área do pedestrianismo, canoagem, acampamento, manobras de cordas, orientação e BTT.
É formador creditado no âmbito da formação contínua, tendo orientado o curso de formação «Percursos Pedestres e Acampamento», dinamizado pela Associação Portuguesa de Professores de Educação Física, destinado a professores dos grupos 260 e 620.