Quando uma mãe decide não amamentar, o que acontece com alguma incidência nos Açores e em algumas ilhas mais do que em outras, fá-lo por crenças que construiu ao longo do tempo sob diversas influências.
Foi com base nesta premissa que a autora desenvolveu a investigação, sua tese de mestrado em ciências de enfermagem no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, que pretendia responder às perguntas: Quais as crenças que as mães que não amamentam possuem relativamente ao AM? Que influências estiveram na base da construção dessas crenças?
Os resultados obtidos confirmam crenças e influências na construção das mesmas que seguem um sentido oposto à prática da amamentação.
Este livro pretende ir além das práticas de enfermagem. Ele dirige-se aos profissionais mas ao público em geral uma vez que a autora foi construindo e desconstruindo conhecimentos científicos actuais relativamente às crenças e influências apresentadas pelas mães que não amamentam, resultando num trabalho que pode guiar a prática de enfermagem mas, sem dúvida, informar as mães, pais e famílias quanto à importância e práticas do aleitamento materno para a eficácia da sua concretização.
Com o patrocinio do Governo dos Açores, da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e equipamentos e da proconvergência Açores.
Natural da Praia da Vitória, onde nasceu a 3 de Agosto de 1963, é enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, mestre em Ciências de Enfermagem e doutoranda em Educação Especialidade de Psicologia Educacional.
Experiência de prestação de cuidados de enfermagem em obstetrícia no Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo e docente de enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada desde 1992.
Actualmente é Professor Coordenador e Director de Cursos de Enfermagem.
Os seus interesses de investigação são o aleitamento materno e os processos de ensino/aprendizagem dos estudantes de enfermagem.
Açores, Portugal