(Fábula para adultos)
O nosso mundo é, sem sombra de dúvida, complexo: muitas pessoas, de diferentes etnias, culturas e civilizações. Nem sempre somos compreendidos, porque o coração e a alma não são visíveis. E os seres humanos tendem a julgar pelas aparências. E fazem disparates… Poluem o planeta, descaracterizando-o e provocando-lhe uma vida de agonia.
Curiosamente, no mundo dos animais, as coisas não são muito diferentes, em alguns aspetos. Neste livro, os animais pensam, sentem, emocionam-se, conversam imenso, dizem e fazem disparates. A grande diferença, a enorme diferença, é que, quando sentem o seu espaço, a Natureza, ameaçado, unem-se, juntam esforços e conseguem ver para além do que os olhos permitem…
Como diz o nobre elefante Dom Paulino, parafraseando Albert Einstein, «há duas maneiras de viver a vida: uma é acreditar que não existem milagres; a outra é acreditar que tudo o que existe é um milagre da Natureza.»
Vamos respeitá-la mais e acreditar em milagres!
Maria Vitória Beijinha Lança nasceu em 11 de outubro de 1971, numa pequena aldeia, Peroguarda, freguesia do concelho de Ferreira do Alentejo. Estudou no Liceu Diogo de Gouveia, em Beja, até aos 17 anos; idade com que ingressou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Licenciou-se em História. Leciona há quase 20 anos História e História da Arte, embora tenha interesses tão diversificados como Literatura, Línguas, Guionismo, Cinema, Teatro… Tem duas grandes paixões: as filhas e a escrita.