"25 de abril - O dia que mudou Portugal", é a ode poética que faltava, após decorridos 50 anos sobre a data que devolveu a liberdade a Portugal.
A partir da década de 90 do século passado, pouca poesia se escreveu sobre abril que reclamasse manter vivas as memórias da "Revolução dos Cravos".
Com esta obra, pretende-se, assim, honrar o homem, o militar e o cidadão que, apesar do sofrimento vivido, conseguiu em abril, fazer renascer a liberdade oprimida por um Estado déspota, que relegava o povo para a miséria coletiva.
Mas será que a opressão acabou efetivamente? Os riscos de um regresso ao passado poderão estar presentes num futuro próximo? A liberdade obtida em abril de 74, realmente, existe?
Através de uma abordagem social, o autor pretende deixar o alerta de que nada é imutável nas sociedades e que estas estão em constante transfiguração.
Nasceu em Luanda - Angola a 21 de fevereiro de 1970.
Em 1974, após o início do processo de descolonização veio para Portugal.
 Teve o primeiro enraizamento cultural e social em Portugal, nas margens do rio Minho, em Vila Nova de Cerveira, terra que o acolheu e acarinhou, até que, em 1989 iniciou a carreira militar, como oficial miliciano, na Força Aérea Portuguesa, onde se manteve até ingressar na Guarda Fiscal em 1992.
Com a extinção da Guarda Fiscal, passou para a Guarda Nacional Republicana, onde concluiu o curso de oficiais da GNR tendo ingressado nos quadros desta força.
É licenciado em Sociologia pela Universidade de Évora, e é detentor, ainda, dos Cursos de Promoção a Capitão, de Promoção a Oficial Superior, do Curso Avançado de Gestão Pública (CAGEP) e de outros cursos ministrados no Instituto Nacional da Administração (INA), relacionados com finanças, gestão pública e contratação pública, para além de diversos louvores e condecorações.
Foi formador nas áreas da contratação e finanças públicas e de auditoria interna, aos quadros superiores da Polícia da República de Moçambique e a diversos elementos das Forças de Segurança da Guiné-Bissau.
Viveu por longos períodos em São Jacinto (Aveiro), Águeda, Lisboa e Faro, pelo que diz, frequentemente, ser um cidadão do mundo.
Pai de três filhos, presentemente vive em Viana do Alentejo.