Livro

Há quem

te veja presa ao anoitecer dos ramos:

os relâmpagos vão a escrever nos rosários,

quando se despenham até às novas tabernas

no centro de uma nuvem.

Há quem te veja presa

ao anoitecer dos ramos: perde-me outra vez,

hoje, suavemente, perde-me os teus

copos de lagos frágeis ou um altar

de mães nestas estações rápidas;

se fores pelos rios, verás o tardio Junho

numa noite de casas, a dele, a nossa, uma

estrela agarrada a um ramo quase a

desfazer-se, luminosa, sobre

a noite

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