Como humanista que me considero, adoro o Homem e a sua inteligência. Mas não sou cega e o mundo que me rodeia não é o que sonhei e desejava para mim e para todos os outros. Os mass media são um acordar cruel para o mundo moderno e não nos deixam descansar.
Acho que ainda é possível a mudança, mas cada dia que passa é menos tempo na ampulheta. O planeta, o ambiente, a sociedade, tudo merece a minha atenção e preocupação.
Com um pequeno alerta, que é este livro, espero despertar-vos para o que ainda podemos fazer, refazer e melhorar.
Ainda há tempo e muita esperança.

Maria Amélia Pinto nasceu no Porto, em 1966.
Frequentou o Curso Superior de Teatro, que encerrou por falta de verbas.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na Faculdade de Letras do Porto.
Hoje, é professora e explicadora por conta própria.
Vive sozinha em Leça da Palmeira, sua fonte de energia e terra de mar, ao qual regressa diariamente.
Escreveu um livro de poesia e participa em concursos e coletâneas.
Escreve por prazer e por achar que ainda há alguma coisa para dizer.