O amor não se define nem se descreve. Porque assim perde a essência, diz quem sabe. O amor vive-se. Intensamente. E, quanto menos correspondido, mais intenso e sofredor.
Neste conjunto de poemas, a redenção do sujeito poético, desesperadamente em busca de um amor perdido, é conquistada através da própria escrita, esta construída com base em alegorias inimagináveis e em jogos de palavras ainda mais enigmáticos.
Francisca Maria Mira Fernandes nascida a 11 de Janeiro de 1955, em Montejuntos, uma aldeia alentejana.
Aos 2 meses de idade fui com meus pais para Lisboa, onde me formei, casei e tive dois filhos que ainda hoje são a razão do meu viver.
Desde muito novinha que em mim se manifestou uma grande paixão pela leitura e pela escrita, mais no formato "Poesia".
Após o casamento e no tempo em que essa relação matrimonial durou, fui vítima de violência doméstica, todos os meus sentidos ficaram debilitados, entre eles o gosto pela leitura e pela escrita, a inspiração quase morreu, tal como quase desfaleci em Espírito. Talvez por isso na minha poesia se lê o desejo de uma busca incessante de um amor desejado e não sofrido.
Mas, sendo uma sonhadora, sempre em busca desse amor, a minha poesia é uma espiral de paixão, onde o amor impera!