Livro

            A nova normalidade está errada? As redes sociais foram a pior coisa que aconteceu à Humanidade no século XXI? Ou foi a vitória da alt right e de Donald Trump em 2016 a maior tragédia deste século? Influencer e mental coach são profissões sérias? As redes sociais estão associadas a problemas de saúde mental? Há um problema de racismo em Portugal? E nos EUA? O que é que está em causa nas eleições presidenciais norte-americanas de 5 de Novembro de 2024? O “Project 2025” representa um retrocesso civilizacional de décadas ou de séculos? A Igreja Católica é um projecto humano de amor ao próximo e perdão das ofensas ou um projecto político de poder material e controlo da população? Quem é o «Deus que os homens criaram» a que se referiu Voltaire? Como conciliar a existência de um Deus bondoso e justo com a existência de tantas injustiças, tanto sofrimento e tanta violência neste mundo? A alma é criada ao mesmo tempo que o corpo? O ateísmo é tão irracional como o catolicismo? Pode a fé em Deus estar de acordo com a razão e a ciência? Faz sentido a clássica oposição entre Deus e a Ciência ou é uma invenção da fé irracional das religiões?

            Filipe, médico psiquiatra e psicoterapeuta, e Alice, académica de Ciência Política, são um casal de lisboetas - ele branco, ela negra. Alice é uma politóloga doutorada na alt right e no movimento trumpista Make America Great Again (MAGA), Filipe subespecializou-se em perturbações de personalidade, mas ultimamente interessa-se mais pela nova adição aos ecrãs e às redes sociais.

            Vasco é mental coach e CEO da empresa de consultadoria “Positive Mind”. Vive entre a conveniência de um casamento de interesse com a sua esposa Benedita, influencer de procedimentos estéticos e produtos de cosmética, e a volúpia sincera dos seus encontros com a sua assistente Isabel, no Bairro Alto Hotel, longe do duplex no Parque das Nações onde vive com Benedita e as enteadas.

            Isabel é uma católica devota e catequista que, enquanto amante do seu chefe casado, se vê encalhada numa encruzilhada da vida, presa num dilema angustiante para o qual não vê nenhuma solução satisfatória. Até encontrar um papelinho perdido no bolso de trás de umas calças...

AUTOR

 

Miguel Cunha nasceu em Lisboa, nos primeiros dias de Abril de 1974. Sim, esse mesmo. O mesmo que agora está ameaçado por meia centena de deputados da extrema-direita populista no parlamento...

 

É médico de formação, mas não de vocação. Por não ter vocação para a prática clínica, foi tendo muitas profissões, muito diversas, ao longo da vida. Foi médico interno (quando ainda estava a tentar...), actor de teatro e cinema, artista de performance art, redactor médico, tradutor médico e, sobretudo, executivo de Medical Affairs na Indústria Farmacêutica (dez anos, em duas multinacionais).

 

Essas experiências profissionais tão diversificadas garantiram-lhe a aquisição de muito mundo e experiência de vida, preparando-o para estar agora à altura daquela que sempre pensou ser a sua verdadeira vocação profissional: a escrita de romances.

 

Miguel tem uma filha de doze anos que, como o pai, gosta de «estar no seu canto a pensar, a ler ou a escrever». Chama-se Clara, é lisboeta como o pai e tem tudo o que se possa imaginar, excepto comparação.

 

 

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