Estamos perante uma narrativa de rosto humanista que atravessa as fronteiras de um bairro social, que com o encanto da espontaneidade convida o leitor a parar para pensar, numa luta inquietante de
unir o que o nosso tempo dividiu.
A jovem Lia é a protagonista que sonha e que faz envolvendo e levando os outros a fazerem o que deve ser feito.
Que importa não ter ferramentas? Que importa não ter preparação? Que importa não ter ninguém se a força de vontade e o optimismo nascem, como água de uma fonte regeneradora, que cada um tem dentro de si?
Nasceu na Benedita em 1947 e, aos 22 anos partiu para Lisboa onde se defrontou com um outro mundo tão diferente das estradas de terra batida, do cheiro a feno, das searas de trigo e onde os caminhos eram ainda iluminados pelo luar e pelas estrelas. Trabalhou durante quarenta anos e estudou na área da sociologia. Não sabe como aprendeu a tirar da vida, a vida que a vida lhe deu. É apaixonada pela leitura e pela escrita em prosa e em poesia Em 2011 recebeu um prémio de poesia. Este é o primeiro livro que publica.