Livro

De 8 de fevereiro de 1917, altura em que ocorreu o primeiro acidente mortal com um avião militar português, por acaso em Moçambique, até 5 de setembro de 2019, quando um piloto militar, que se encontrava em férias, perdeu a vida tripulando um helicóptero de combate a fogos rurais no norte de Portugal, contam-se por cerca de três centenas e meia as ocorrências identificadas e cerca de seiscentas e treze vítimas militares, mas igualmente civis que, de forma exaustiva, foram identificadas ao longo desta investigação.

As décadas de 40 e 50 do século passado constituíram uma parte substancial do pesado saldo em vidas perdidas, muito por força do elevado número de aeronaves militares então existentes no país e daquilo que se pode designar por alguma indisciplina de voo, bem ilustrado no número de ocorrências em locais geograficamente ligados à vida particular dos pilotos. As décadas seguintes de 60 e 70, foram essencialmente marcadas pelas mortes ocorridas nas deslocações e nos teatros de operações africanos, nos quais os pilotos fizeram milagres perante os meios materiais colocados à disposição, em muitos casos desadequados às missões que lhes foram confiadas.

É a todos que morreram voando e, na morte alcançaram as asas da eternidade, que este livro é dedicado.

Adicionar ao cesto:
15.00 €   |   LIVRO
AUTOR

Aos 69 anos, Carlos Marques reformado da atividade seguradora, alcança agora o mesmo estádio no sindicalismo mais ativo. Associado do sindicato desde 1965, ano em que iniciou a carreira, no dia 1 de maio, percorreu no seu percurso profissional todas as categorias profissionais, desde paquete até diretor coordenador, primeiro na Companhia de Seguros Sagres, depois na seguradora Império (onde esteve na maior parte do tempo), terminando em 2008 na Fidelidade.
Delegado de secção em 1972 junto da Comissão Interna de Empresa, membro da CT da Império, entre 1975 e 77 (em 75 ainda estava no serviço militar, iniciado em 1973), delegado sindical em 1978, eleito para a direção (então designada por secretariado) em 1980, interrompeu seis anos mais tarde, por divergências com o então secretário-geral do sindicato.  Em 1992 voltou como vice-presidente e em 1999, por falecimento do presidente, assumiu interinamente as funções até às eleições ocorridas nesse ano, nas quais foi eleito presidente. Reeleito, até hoje, em sucessivas eleições, é, por inerência, membro do secretariado da FEBASE e da UGT.
Casado, dois filhos, quatro netas e um neto, apresta-se neste momento, em que uma das páginas da sua vida será virada, a percorrer outra, a via académica, na qual prepara a conclusão da licenciatura em ciências sociais.

Copyright (C) 2017 Edições Vieira da Silva LDA. Todos os direitos reservados.