Pinho Neno tem o poder de conseguir despertar, através da sua escrita, os sentimentos mais profundos, fazendo-nos viver e reviver amores e emoções que, pela sua força, apaziguam e enriquecem o nosso interior.
É de forma frontal e corajosa que partilha connosco um amor passado,
espelhando nos seus versos verdadeira entrega, prazer ou mágoa, tanto nos momentos de felicidade como de tristeza, que são intrínsecos à paixão humana.
Conta-nos a história de um amor clandestino, que já há muito terminou, e fá-lo tendo como pano de fundo a sua escrita, em que os seus protagonistas se deleitam com a poesia escrita pelo autor, e que é lida e relida, por ambos, fortalecendo e entrelaçando mais os laços que os uniam.
O leitor tem, pois, nas suas mãos uma verdadeira obra de arte, feita de palavras, que não deixa ninguém indiferente, e que muito vivamente convido todos a ler.
Ana Prosérpio
José Augusto de Pinho Neno nasceu na Murtosa em Outubro de 1934.
É diplomado pela Escola do Magistério de Évora, licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e mestre em Ciências da Educação pela Universidade de Aveiro. Tirou ainda os cursos de Ensino Especial, de Orientação Profissional e de Auditor de Defesa Nacional.
Dedicado à Educação e ao Ensino, além de ter exercido a docência em vários níveis e modalidades, foi Director do Colégio Pina Manique, da Casa Pia de Lisboa; Chefe de Divisão no Instituto de Apoio à Emigração e às Comunidades Portuguesas; Adjunto do Gabinete do Ministro da Educação; Coordenador do Gabinete Jurídico do Instituto de Inovação Educacional; Subdirector-Geral do Ensino Superior e Secretário Relator da Comissão de Avaliação do Ensino Superior na área da Educação.
Membro de algumas associações de natureza cultural, científica, pedagógica e social, proferiu várias comunicações no âmbito da respectiva actividade e publicou diversos artigos em revistas da especialidade, tais como A Nossa Escola, Educação & Liberdade, A Escola Cultural, Revista ESES e Cidadania e Defesa, entre outras.
Tem várias obras publicadas em prosa e em poesia.